Espaço criado por militantes e simpatizantes do PPS, para debate interno em período congressual, sem qualquer vínculo com a direção do partido

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Juventude coloca #bloconarua por Soninha Presidente

A Juventude Popular Socialista (JPS) acaba de lançar um movimento em defesa da candidatura própria do PPS à Presidência da República em 2014. 

Para representar o partido, a coordenação nacional da juventude decidiu apoiar o nome da jornalista e ex-vereadora Soninha Francine


Segundo o grupo, a ideia do movimento #bloconarua – Soninha 23 é apresentar para a sociedade um projeto de esquerda, reformista e democrático e conquistar o apoio dos eleitores que cansaram “da falsa polarização criada pela alternância de poder entre PSDB e PT”.

A campanha pela candidatura de Soninha, que já é feita pela JPS nas redes sociais, pretende agora organizar diversos debates com a pré-candidata pelo Brasil.

Confira aqui documento divulgado pela JPS

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Soninha vai ao Recife e divulga pré-candidatura

Ex-vereadora por São Paulo e lançada como pré-candidata à Presidência da República, Soninha Francine (PPS) desembarca no Recife na próxima quinta-feira, a convite do vereador Raul Jungmann (PPS). Esta será a primeira viagem dela após os diretórios do PPS em Pernambuco e no Paraná terem passado a defender oficialmente o seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto.

O primeiro compromisso de Soninha no Recife será uma entrevista coletiva à imprensa, na qual ela vai explicar as razões pelas quais pretende se candidatar à sucessão presidencial. A entrevista vai acontecer às 15 horas, na sede do PPS, que fica na Rua Jornalista Edmundo Bittencourt, n° 90, na Ilha do Leite.

Após a entrevista, ela irá se reunir com os dirigentes do PPS pernambucano, quando será definida uma pauta de atividades no Esta
do a fim de consolidar a candidatura presidencial. A reunião acontecerá no próprio partido.

À noite, a partir das 19 horas, ela participará de um debate no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife, cujo tema será a importância do vereador para a construção das novas cidades. O debate será mediado pelo vereador Raul Jungmann e contará com a presença ainda do ex-vereador e atual deputado estadual Daniel Coelho, do PSDB. Logo após o debate, Raul Jungmann fará um balanço dos dez primeiros meses de seu mandato como vereador do Recife.

Na sexta-feira pela manhã, Soninha Francine vai conceder entrevistas às rádios locais e em seguida almoçará com alguns formadores de opinião, como jornalistas, intelectuais e profissionais liberais. À tarde ela embarcará de volta para São Paulo.

Como se cria a tal "densidade eleitoral"?

Entre todos os argumentos de quem combate a proposta de candidatura própria do PPS, que são legítimos e merecem respeito, eis os mais repetidos:

1) Falta de estrutura (dinheiro + tempo de TV)

2) Falta de ressonância interna / externa (numa eleição que, em tese, já tem as 3 vias postas)

3) Falta de densidade eleitoral (realmente, não temos nenhum nome que apareça nas pesquisas)

Então, vamos lá: como resolver esses 3 problemas? (se é que queremos, de fato, resolvê-los...)

O que fazer para o PPS ter mais estrutura e tempo de TV?

Como conseguir mobilizar o partido e criar condições para mostrarmos a nossa cara?

Afinal, somos diferentes dos outros partidos e candidatos já lançados? Ou somos mais do mesmo?

Consideramos exatamente iguais as candidaturas colocadas de Eduardo/Marina e Aécio? Por que? E qual delas agrega mais? Quem é melhor para o país? E para o PPS?

Considerávamos Eduardo, e Serra, e Marina, melhores que Aécio. Ao menos há declarações neste sentido em toda a imprensa. Mudaram eles ou mudamos nós, desde as avaliações anteriores? Mas, afinal, quem mudou, mudou para melhor ou para pior? Por que?

Voltando à pergunta inicial...

Como se cria a tal "densidade eleitoral", senão a partir do lançamento de candidaturas próprias e consequentemente da construção de pontes e da inserção mais consistente em segmentos sociais? Há outro modo?

Usa-se pejorativamente o exemplo de partidos como PSTU e PCO, microlegendas folclóricas que nunca elegem seus parlamentares, apesar da insistência em candidaturas próprias. Mas será realmente este o objetivo desses partidos? Ou a subsistência deles em seus segmentos, sobretudo nos meios sindical e estudantil, basta para suas pretensões?

Usa-se o PSOL: Elegeu apenas 3 deputados federais, mesmo após duas candidaturas presidenciais sucessivas (Heloísa Helena em 2006 e Plinio de Arruda Sampaio em 2010). Ok, é uma bancada reduzida. Mas altamente qualificada e com ressonância social e midiática. Cumpre o papel a que se dispõe. Ou não?

E o que representaram nas eleições essas candidaturas "outsider" de Heloisa e Plinio? Foram ruins para o país? E para o debate político?

E o significado da candidatura majoritária de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro. Foi ruim?

Pela história recente do PSOL, pela sua origem de dissidência petista justamente quando o PT estava em pleno vigor, no governo, e pelas limitações políticas e ideológicas desta legenda, talvez seja uma vitória. Ou não?

E o PPS? Quer se comparar a PSTU, PCO e PSOL? Quer sobreviver a 2014? Quer reforçar o estigma de força auxiliar dos tucanos? Quer se somar à "terceira via" anabolizada com a união de Eduardo Campos e Marina (o tal "soco no fígado" de Lula)? Quer ter candidatura própria? Quer decidir isso democraticamente? Quer que lhe imponham uma decisão? Quer ter múltiplas propostas em debate ou reduzir ao pensamento único?

Como o PT e o PSDB, os dois maiores partidos "ideológicos" do país - e que, não por acaso, polarizam as eleições no país desde 1994 - construíram a sua "densidade eleitoral"?

O PT lançou Lula ao Governo do Estado de São Paulo em 1982, deputado em 1986, presidente da República em 1989, 1994, 1998. Foram 20 anos (!!!!) com o nome de Lula na urna para ele finalmente chegar à Presidência da República em 2002. Duas décadas.

Em 1982, entre 5 candidatos ao Governo paulista (Montoro, Reynaldo de Barros, Jânio Quadros, Lula e Rogê Ferreira), o hoje imbatível e mitológico Lula ficou em penúltimo, à frente apenas do saudoso Rogê (PDT). Deveria desistir? Aliás, em 30 anos de disputa com candidatura própria, o PT NUNCA ganhou o Governo do Estado? O que recomendariam os estrategistas que não enxergam vantagem nenhuma em candidatura própria?   

Em 1982, o PT elegeu só 6 deputados federais por São Paulo: Djalma Bom, Eduardo Suplicy, Bete Mendes, Irma Passoni, Airton Soares e José Genoíno.
O PDS fez 16 deputados. O PMDB fez 30.
O deputado federal mais votado de São Paulo foi Maluf, com 672.927 votos. Mais que a soma do 2º e do 3º colocados, Samir Achoa e Mario Covas.
O que deveria ter feito o PT? Desistido de lançar chapas próprias?

Bom, o PT poderia ser exceção. Então vamos avaliar o caso do PSDB...

O PSDB, costela do velho PMDB, lançou José Serra a prefeito de São Paulo em 1988. Ficou em 4º lugar, beeeem atrás de Erundina, Maluf João Leiva (PMDB).  

Antes disso, em 1985, lembremos que, ainda no PMDB mas já expoente da tendência pré-tucana, Fernando Henrique Cardoso teve uma derrota humilhante na corrida à Prefeitura de São Paulo para Janio Quadros, com direito a micos como não saber onde se localizava o bairro de Sapopemba, cair na pegadinha de Boris Casoy sobre não acreditar em Deus e até sentar na cadeira de prefeito crente na vitória (cadeira desinfetada depois pelo prefeito eleito Janio). O final da história é conhecido: nove anos depois, FHC chegaria à Presidência da República, eleito em 1994 e reeleito em 1998 com os pés nas costas. Graças, em grande parte, à aposta nas candidaturas próprias.

Em 1992, o PSDB lançou Fabio Feldmann à Prefeitura. Repetiu o 4º lugar da eleição anterior. Ficou beeeem atrás de Maluf, Suplicy Aloysio Munes (PMDB). 

Em 1996, o PSDB repetiu a dose com José Serra à Prefeitura. Perdeu feio, de novo. Dessa vez ficou em 3º, mas beeeem longe do 2º turno com Pitta e Erundina.

Em 2000, lançou o vice-governador Geraldo Alckmin à Prefeitura. Apesar de toda a máquina do governo estadual e do apelo emotivo de Mario Covas doente, não chegou nem sequer ao 2º turno, disputado por Marta Suplicy e Maluf.

Finalmente em 2004, 16 anos depois da primeira candidatura do PSDB e na TERCEIRA tentativa de José Serra (após 1998 e 1996), além da primeira derrota como candidato à Presidência em 2002, ele foi eleito prefeito de São Paulo.  

Será que lançar candidatura própria é mesmo assim tão ruim para os partidos?

Com a palavra, os nossos dirigentes, militantes e candidatos...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Soninha Francine: Partido político, pra quê?

Veja o Programa Nacional do PPS na TV

Eleição não é loteria...

ELEIÇÃO NÃO É LOTERIA,
Você não precisa “acertar” o vencedor.

No 1º turno, vamos dar o nosso recado:
Vamos marcar posição!
Vamos fazer valer a nossa voz!
Vote com a sua consciência!

No 2º turno, aí sim,
estaremos todos juntos,
por um Brasil “pós-PT”.

Mas lembre-se:
Nem tudo é só preto ou branco,
A gente não é 8 ou 80!
Pode ser verde, amarelo, azul...
E até 50 tons de cinza!

Quem sabe se em 2014
não pinta uma zebrinha...

Eu vou de 23! Vou de Soninha!

domingo, 20 de outubro de 2013

Candidatura do PPS ou coligação com outro candidato?

Muito tem se comentado a respeito da importância (ou não) de uma candidatura própria do PPS à Presidência da República, ou se o partido daria uma contribuição maior apoiando, por exemplo, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), como já propõe o Diretório do Rio de Janeiro e parece ser também a preferência de Minas Gerais. Ou se deve apoiar Eduardo Campos e Marina Silva (PSB/Rede)?

Fora do partido, na grande imprensa, foi o jornalista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo, quem abriu a discussão, com dois textos citando o PPS. Primeiro: PPS do Paraná apoia Soninha para o Planalto; e logo depois: Soninha já se declara pré-candidata pelo PPS.

A Executiva Nacional do PPS se posicionou oficialmente pela continuidade dos debates sobre a sucessão presidencial (durante o processo congressual do partido, já iniciado, até a convenção eleitoral que será realizada apenas em 2014), avaliando as opções colocadas:
1) Apoiar a candidatura de Eduardo Campos / Marina Silva (PSB/Rede); 2) Apoiar Aécio Neves (PSDB); ou 3) Lançar candidatura própria.

Até mesmo os candidatos já colocados - o senador Aécio Neves (MG) e o governador Eduardo Campos (PE) - vem se manifestando publicamente a favor de outras candidaturas da oposição, para aumentar a possibilidade de haver 2º turno.

Pela candidatura própria já se manifestaram formalmente os Diretórios do Paraná e de Pernambuco, ambos indicando o nome de Soninha Francine, além de inúmeros outros dirigentes partidários por todo o pais, que também defendem algum nome do PPS:

Alexandre Pereira (CE), Alisson Micoski (SC), André Luiz de Almeida (GO), Angela Donha (PR), Anivaldo Miranda (AL), Cleia Schiavo (RJ), David Saraiva (CE), Davi Zaia (SP), Débora Albuquerque (PE), Demetrio Carneiro (DF), Douglas Fabrício (PR), Ederval Araujo Poly (BA), Eduardo Assis (SC), Edvaldo Hungaro (SP), Eliziane Gama (MA), Fausto Matto Grosso (MS), Flavio Lentilha (PR), George Gurgel (BA), Helena Werneck (SP), Henrique Hargreaves (MG), Hissa Abrahão (AM), Jorge Espeschit (MG), Lobão (DF), Luciano Formighieri (SC), Luisa Ribeiro (MT), Maiko Vieira (PR), Manoel Almeida (AM), Mauricio Huertas (SP), Marco Aurélio (SE), Moacir Longo (SP), Nelson Teixeira (SP), Raquel Dias (CE), Rubens Bueno (PR), Rubico Camargo (PR),  Raul Jungmann (PE), Tereza Vitale (DF), Urbano Patto (SP), Waldir Cardoso (PA).

Entre outros inúmeros companheiros, dirigentes locais, militantes e simpatizantes, que diariamente se manifestam nas redes sociais e nos congressos locais do PPS, oriundos do Paraná, Pernambuco, São Paulo, Alagoas, Paraíba, Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Goiás, Rio Grande do Sul, Sergipe, além da Juventude do PPS e da Coordenação Nacional de Mulheres.